Vens
daquele tempo agora longínquo
em
que havia barqueiros no Lima.
Barcos
de “rio acima” singravam à vela,
sem
desperdiçar o sopro do vento,
ou,
então, eram arrastados à vara
pelas
mãos tisnadas do barqueiro.
Hoje
não há ventos favoráveis:
vejo-te
perfilado no teu barco,
a
navegar a pulso, contra a corrente…
Coragem.
É o destino.
Ao Amândio Sousa Dantas
2014.12.01